O Brasil deve estar a mil maravilhas e com economia em alta, empregos sobrando, saúde de primeiro mundo, questões ambientais tudo sobre controle e a política em paz. O Brasil só pode estar desse jeito para o presidente Jair Bolsonaro dedicar parte da sua agenda e ainda usar funcionários públicos para "recorrer" contra multas por não usar máscara nesta pandemia.
Isso mesmo. Ao invés de se proteger e usar máscara, como a regra em todos os Estados exige, o presidente prefere desrespeitar as leis e ainda recorrer juridicamente por meio de órgãos públicos, como se ambos não tivessem outros problemas mais graves para resolver no país que, se duvidar muito, chegará a 1 milhão de mortos para a Covid-19.
Bolsonaro foi defendido pela Advocacia-Geral da União ao entrar com ação na Justiça Federal para anular a multa de R$ 80 mil por questões de infração sanitária, aplicada no Estado do Maranhão, após o presidente não usar máscara em um evento.
Os advogados da União usam como argumentos a falta de "competência de um órgão estadual" para multas deste tipo, quando a autoridade deveria ser municipal; a comunicação indevida da ocorrência da infração; e a "impossibilidade de aplicação de multa sanitária com base em fotos e vídeos em rede social".
Os representantes de Bolsonaro na ação judicial pedem liminar para impedir a cobrança dos R$ 80 mil de multa, sob risco de "constrição de bens em valor desproporcional a renda mensal" do presidente.
A ação também pede que o Estado do Maranhão apresente todas as informações relacionadas ao procedimento para aplicações de multa pelo não uso de máscaras durante a pandemia. O caso está na 13ª Vara Federal Cível do DF.
Imaginem quantos funcionários públicos, quantas horas dedicadas, quanto documento tramitado para resolver um problema que o presidente poderia ter evitado e economizado se fizesse um gesto simples em respeito ao país: usar máscara. Nos quatro cantos do Brasil, a identidade de Bolsonaro é de ser o primeiro presidente de uma nação a não respeitar as regras e leis da própria nação que paga suas contas e garante a mordomia para ele e sua família.
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