O ex-juiz e agora senador Sergio Moro (União Brasil) poderá sugerir em projeto de lei a criminalização do planejamento de atentados contra autoridades públicas. "É um absurdo, por exemplo, a polícia descobrir que alguém está querendo matar uma autoridade pública e ela tem que esperar o crime começar para poder reagir", disse a "autoridade" em entrevista ao Estúdio i, na GloboNews.
De acordo com Moro, ele era um dos alvos de quadrilha contra suspeitos de planejar sequestrar e matar autoridades públicas, investigados pela Polícia Federal. O agora senador aprendeu a fazer política, mas até agora não expressou seus votos de agradecimento pela eficiência na gestão do Ministério da Justiça, que anunciou a operação para proteger Moro, família e outras autoridades.
Sergio Moro disse que teria foi informado em janeiro de que havia um plano para sequestrar a ele e a pessoas de sua família. Os ataques seriam uma retaliação durante sua atuação no Ministério da Justiça na gestão do presidente Jair Bolsonaro. "Nós cortamos toda a ligação deles com o mundo externo que não fosse monitorada", afirmou. De acordo com os investigadores da Polícia Federal, os planos seriam uma resposta a uma portaria do governo que restringia visitas em presídios federais.
Nem Sérgio Moro, nem sua esposa, ambos políticos, e nem Jair Bolsonaro, ainda não foram as redes sociais para agradecer pelo "salvamento" antecipado da vida.
A ideia de Sérgio Moro em propor um projeto para "proteger autoridades" divide opiniões, visto que praticamente todo tipo de ameaça já é considerada um crime no Brasil, mas a ideia do senador pode ampliar as "regalias" direcionadas apenas as autoridades, que já compartilham de verbas públicas para veículos, seguranças e agentes públicos para possíveis escolta.
O projeto de Moro é praticamente inútil, pois a Lei já existe para punir crimes de ameaça e a ideia do senador pode estar impressionando seu eleitorado diante de "tamanha inteligência".
"Por que Sérgio Moro não faz um projeto de Lei que garante uma solução para o tráfico e os crimes no Rio de Janeiro, para proteger as famílias de bem? Tem muita coisa que ainda precisa ser contada nessa história", disse uma autoridade ouvida pelo DF Informa.
Outra autoridade confirmou: A Polícia Federal e o Ministério da Justiça estão trabalhando por todos, independente se é Sérgio Moro, Bolsonaro, se é petista ou tucano... Crime é crime contra qualquer cidadão e o papel do Estado é garantir proteção as pessoas, mas sem espetaculismo, sem endeusamento, sem vitimismo, sem pegar carona em marketing, porque a coisa é séria e todos precisam saber a verdade desses fatos".
Sérgio Moro e sua esposa. Ela foi candidata e eleita deputada federal "surfando" na fama política do ex-juiz e ex-ministro de Jair Bolsonaro
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