O deputado federal por Nato Grosso do Sul, Geraldo Resende, propõe emenda coletiva para solucionar falta de água em aldeias indígenas da região de Dourados.
A semana está tensa na região sul do Estado pantaneiro e os conflitos ganharam os noticiários nacionais depois que os indígenas bloquearam a rodovia argumentando querer “beber água”, o que chamou a atenção das autoridades locais e federais.
Geraldo Resende (PSDB-MS) está mobilizando a bancada federal de Mato Grosso do Sul no Congresso Nacional para a apresentação de uma emenda coletiva ao Orçamento Geral da União de 2025. O objetivo é garantir recursos para o projeto de abastecimento de água nas aldeias Jaguapiru e Bororó, em Dourados, enfrentando um problema histórico que afeta as comunidades indígenas locais.
O parlamentar é um dos mais atuantes nas questões indígenas do Brasil e mais atuante no Estado dele.
O projeto, elaborado pela Sanesul, prevê a perfuração de poços e a implantação de uma rede de distribuição de água na Reserva Indígena de Dourados, com custo estimado em R$ 49 milhões. A proposta será apresentada na reunião da bancada federal, marcada para o próximo dia 2 de dezembro.
Outro deputado federal e o próprio governador do Estado, Eduardo Riedel, já teriam manifestado apoio à iniciativa de Geraldo Resende, como também o vice-governador que é da região dos conflitos.
Geraldo Resende lamentou o descumprimento de acordos anteriores para financiamento do projeto. Segundo ele, o governo federal não honrou compromissos de incluir os recursos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
"Há quase dois anos venho buscando uma solução para esse problema junto a diversos ministérios, mas até agora nada foi concretizado", criticou o parlamentar.
A proposta de emenda na visão de Geraldo Resende surge como única alternativa viável até o momento para solucionar o problema de forma definitiva.
O governo local enviou autoridades policiais para liberar a rodovia mas a ação terminou em confronto com diversos feridos.
O deputado também demonstrou solidariedade aos atos de protesto realizados pelas comunidades indígenas. "É inadmissível que essas populações vivam em condições sub-humanas em um Estado tão rico como Mato Grosso do Sul", afirmou. Resende ressaltou a importância de enfrentar o problema com urgência, buscando uma solução permanente para melhorar a qualidade de vida nas aldeias.
Na prática, os indígenas querem viver sem sofrer por falta de água, mas não são atendidos por nenhuma autoridade municipal, estadual e muito menos federal.
A questão é uma vergonha para a gestão do governo Lula que recentemente se encontrou com líderes mundiais.
Se o governo federal liberar o recurs, a bancada federal resolverá o problema, pois os indígenas parecem não acreditar mais em propostas infundadas.
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